quinta-feira, 5 de julho de 2012

                                

                        Casinha


Carlos Nóbrega


Casinha espremida entre os grandes prédios,
lhe falta até a obrigação de ter um número.
Tão inocente!
Tão inocente a avozinha da rua...
E ao meu olhar
os edifícios, em colossal solidão,
suplicam a ela a todo instante
uma esmolinha de humanidade.

Um comentário:

Webston Moura disse...

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