sexta-feira, 20 de julho de 2012

MONUMENTO AO ÍNDIO GALDINO
                                               

GALDINO

Chegaram Olharam Jogaram
Gasolina
Tacaram fogo.

E riram e cantaram e dançaram muito brancos
Em volta do
                              Corpogritoflamejante
Como fossem índios
Em festa,
Como fossem
Algo mais que playboys
Brancos.

Queimaram o índio
Queimaram-no lixo
Queimaram-no bicho
                                       morto
Queimaram-no vivo.

Queimaram-no indi-
                                     gente
Os pretensos indígetes:            
Tomás Oliveira de Almeida
Eron Chaves Oliveira           
Max Rogério Alves            
Antonio Novely Cardoso e           
(G de Galdino?) G.N.A.J.
, este menor de idade mas já enorme           
Boçalidade.

Queimaram o índio à vontade
Queimaram minha vontade
De ser gente.



O Poeta de Meia-Tigela

Um comentário:

Poetas de Quinta disse...

Bela poesia, sem dúvida.

Brennand

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