sábado, 28 de dezembro de 2013

Poetas de Quinta, sempre felicidades, literatura e muita amizade entre todos. 2014 de sucesso. 

Confraternização da Almece.

domingo, 22 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013



O RETRATO DO GATO DE TÉRCIA

Meia noite de sexta-feira, a responsabilidade me deixa insone. No gabinete que consume parte de minhas horas de trabalho e abriga meus estudos e leituras, vou separando livros e documentos. Tento dar ordem à minha vida. E assim recolhido entre a matéria das chegadas e partidas da convivência que mantenho com a seca — o cíclico fenômeno que muito me absorve — meio sem me dar conta coloco sobre as pernas o livro que pretendo reler. Tempo em que sou importunado pelo desajeitado carinho de Vovozete.

Eu olho enviesado para o lado e meus pensamentos retroagem àquela manhã, quando, dentro de uma caixa de papelão, ela miava desafinadamente à minha porta. Eram apenas migalhas de pele e ossos cobertos por rarefeitos e assanhados pelos alvinegros. Mas mesmo sem conhecer sua origem: seria provocação de um torcedor daquele que um dia foi o “Mais Querido” ou gozação de um apaixonado tricolor? O fato é que Naná e eu logo nos afeiçoamos ao diminuto filhote e o acolhemos prontamente. Não demorou e a recém-chegada felina tomou corpo e apesar de pé-duro, com pose de nobre linhagem, fez-se metida além da conta. Pensando em conjugar o lúdico com a realidade de sua plumagem, mesmo sendo eu um admirador de cores mais alegres, batizei-a com o nome da única instituição de Porangabussu que merece meu apreço. Falo do grupo que nos intervalos das partidas do “Vozão” põe beleza nos olhos dos admiradores do belo sexo.

Quem hoje vê seus olhinhos de um verde furta-cor a nos convidar para uma quase sedução jamais desconfia do que ela é capaz. Vovozete não escolhe parceiro para suas peraltices e às vezes é traiçoeira. Fingindo brincar (a rigor em seu modo de ver as coisas, de fato está), quando menos se espera ela sapeca a mordida e extrai sangue do parceiro. Não lhe importa se é alguém de casa ou visitante.

Mas, de volta aos meus afazeres, ergo o livro do colo e o coloco sobre a velha poltrona, ao alcance da mão. Um móvel que segue o valor das heranças de família e que, por um instante, deixa-me à mercê de minhas lembranças paternas; logo substituídas por outras bem mais recentes. Mas antes de iniciar qualquer coisa que me aguce o intelecto, eu vejo a exibida gata se deslocando como quem valsa um baile de quinze anos. Num acrobático salto ela alcança a poltrona de minhas recordações e com olhar cúpido se põe a cativar o Gato preto de Os Espantos. Um ato que me leva de volta ao célebre convite que a amiga Tércia Montenegro nos faz nesta sua obra: a um susto saudável e surpreendente. E eu que pensei estivera a Vovozete disputando o aconchego de meu colo, acabo de perceber que ela está mesmo é enamorada do ouriçado gato que ilustra a capa do citado livro. Rio-me e em silêncio: “mulheres! Essas mulheres!” e me entrego a outras recordações.
Retroajo ao dia em que conheci Tércia Montenegro: semblante sério, poucas palavras, riso contido, andar de bailarina, modos finos, aristocráticos até. E como tal eu esperava uma literatura saída de sua pena, senão afetada de seriedade Franciscana; pelo menos beirando as raias da sisudez. Que nada! Espantei-me agradavelmente com Os Espantos. Vi-me diante de uma leitura com que muito me identifico.

A escrita de Tércia me encanta não somente pela estética (texto enxuto, palavras bem medidas e colocadas...), como também por sua leve irreverência e deliciosa ironia. Não sei em outros gêneros (conto e romance) pelos quais ela transita, certamente com igual habilidade, mas como cronista Tércia é admiravelmente bem humorada. Aos poucos ela vai lançando luz em tudo que escreve. Tornei-me um de seus maiores admiradores.

Não fosse eu um homem das ciências exatas, metido a escriba e sim um estudioso da literatura, teria muito a dizer sobre o formidável livro em apreço. Mas me falta conteúdo para tanto e o tempo segue em ritmo acelerado. Passa das duas da manhã e as flores de jasmim agora dormem como dorme minha Vovozete. Com uma das faces reposada na capa de Os Espantos eu não me atrevo atrapalhar as quimeras que ela por certo mantém com o bichano de Tércia. Enfim, feliz por reviver o convite ao susto, deixo para mais tarde a releitura de Os Espantos. É hora de me recolher

Bernivaldo Carneiro



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013


Dias 7 e 8 de 12, os Poetas de Quinta realizaram a confraternização natalina no sítio do Bernivaldo Carneiro e sua esposa Anastácia - casal da melhor categoria humana - que sempre recebem os Poetas de Quinta cordialmente. Dezenas de fotos registraram variados momentos de nossa confraternização e faremos a postagens delas em datas diferentes.  



                                            José Paiva Rebouças e esposa. Ao lado Cornellius.






                                            Luciano Bonfim, Silas Falcão e o músico Galvani.
Gilson Pontes, Fred e seu pai.


Gilson Ponte, cantando Raul Seixas

 Amigo secreto
Várias telas de artes de Gilson Pontes se distribuíram no espaço de lazer do sitio. 
Nesta foto Gilson Pontes e Diniz, o sorteado com esta tela.
                                                        Brennand, ensaiando apresentação.
                                                    Pedro Salgueiro e esposa, dançando.
                      Após apresentação do Galvani, a música mudou de talento.    

terça-feira, 3 de dezembro de 2013



Milton Dias, o romancista

7 de novembro de 2013, no Ideal Clube, foi lançado A senhora da sexta-feira, do eterno cronista Milton Dias. Este romance foi escrito na década de 70 e parmaneceu inédito até este lançamento de iniciativa das Edições UFC e do ex - reitor da UFC, Paulo Elpídio Menezes, de quem Milton Dias foi assessor. Os originais de A senhora da sexta-feira permaneceram 30 anos – tempo de morte do autor – guardados com Rui Dias, sobrinho do cronista e foram repassados à comissão editorial da UFC. O professor Pedro Paulo Montenegro, amigo do autor de Entre a boca da noite e a madrugada, foi também um dos responsáveis pela edição e de suas mãos generosas, em visita a sua residência que fiz com o amigo Carlos Vazconcelos, recebi, após pedido meu, os mesmos originais datilografados. Para quem pesquisa a obra miltoniana, este presente tem valor bibliográfico imenso. Segue algumas fotos do lançamento.

Silas Falcão 


Profª. Suely, autora de uma excelente dissertação sobre a obra literária de Milton Dias
Rosa, trabalhou 30 anos na casa de Milton Dias

domingo, 1 de dezembro de 2013


Sábado, 30 de 11, na Casa de Juvenal Galeno, a ACE - Associação Cearense de Escritores - realizou o lançamento do livro Paradoxos no cárcere, de Cornlius Okwudili Ezeokeke. A obra foi apresentada pelo Diretor de eventos da ACE, Silas Falcão. Bernivaldo Carneiro foi o Mestre de Cerimônia da reunião.  











sexta-feira, 29 de novembro de 2013



Próximo sábado, dia 30-11, às 15hs, na Casa de Juvenal Galeno, na reunião da ACE – Associação Cearense de Escritores - será realizado o lançamento do livro Paradoxo no cárcere, do escritor Cornellius Okudili Ezeokeke. Segundo livro deste autor que é formado em filosofia e teologia, Paradoxo no cárcere narra as verdades das vidas humanas no cárcere. O livro será apresentado pelo diretor de eventos Silas Falcão.

Contamos com sua presença.




quinta-feira, 14 de novembro de 2013



A Poesia de Márcia Lio Magalhães

                                         
Fim de tarde, silêncio de um sol brando eu me volto para minha interioridade. Entrego-me à reflexão para falar de poesia — gênero que não domino. Sou um viajante do semiárido brasileiro que nas horas vagas ousa transitar pela prosa enquanto invejo os poetas. Pois não sou dos mares, dos céus, dos sonhos; senão um atuante das secas. Um homem da caatinga e dos cactos (xique-xique, mandacaru, facheiro...), dos juazeiros e assemelhados a serviço da prospecção de água para dessedentar os sofridos irmãos nordestinos. Mas depois de ler A Pele Que Habito, de Márcia Lio Magalhães, não me contive. E assim largado dos meus sóis e de meus personagens hilários do cotidiano a que assisto e crio, lanço-me neste abismo azul de substância infinita, a banhar de luz o espírito dos vates. Arrisco-me nesta resenha penetrando as profundezas das melodias das manhãs de setembro, das primaveras e seus jardins, dos invernos frios de solidão, dos outonos das árvores cobertas de folhas que esmaecem e caem no encantado chão de Márcia Lio.

        A Pele Que Habito é uma obra eivada de sentimento, extensão e fluidez; intrínseca do corpo que fala desnudando por completo a alma da autora. Tecida por palavras mágicas e sonoras que transbordam amor a revelar seus mistérios. Colhi nos versos de Márcia um enfoque social e humano, onde há compaixão: o conhecimento da dor alheia. Vi no amor dos amantes esta força infinita que rege o mundo em sua mais ampla dimensão. Assim como detectei a coragem das emoções vivenciadas nas esperanças da conduta humana. E mais: o antagonismo entre o prazer e a dor no trânsito da saudade; a angústia colocando o homem diante de si mesmo enquanto ser cósmico que o é a compreender sua existência; o amor acompanhado de excitação e desejo. É que no domínio de seus versos a autora confere, decodifica, interpreta e analisa o afeto em todos os sentidos. Faz, com extrema sensibilidade, sua arte fluir entre o criador e a criatura, numa atividade lúdica a nos revelar o romantismo de um olhar atento, expressivo, fascinante do particular modo de se expressar. Lembro Fernando Pessoa: “A espantosa realidade das coisas é a sua descoberta de todos os dias”.

Através do mundo poético a autora se veste de poesia fazendo dela sua própria pele. Um poder que só a poesia o tem. Márcia nos convida a mergulhar em suas fronteiras de brancas brumas, a velejar em arco-íris melodioso, a voltar o olhar para várias regiões contempladas pelo coração. Tudo elaborado como prova da luz e da razão que nela brotam.
Parabenizo Márcia Lio por A Pele Que Habito erguendo um brinde e convidando o leitor a beber deste cálice transbordante de encantadores versos.

Bernivaldo Carneiro
Geólogo-sanitarista e Escritor.







quinta-feira, 7 de novembro de 2013

TRÊS NOTÍCIAS LITERÁRIAS


 
 Crônica de Pedro Salgueiro para O Povo


DIDEUS SALES
Soube, através de amigos, que o poeta Dideus Sales estaria em Fortaleza para lançamento de livro sobre Luis Gonzaga; o local - mais que aprazível - seria o projeto Bazar das Letras do SESC, capitaneado pelo meu amigo Carlos Vazconcelos, que competentemente conversa todo mês com um escritor cearense ou de outros estados sobre literatura; depois (quando são autografados os livros, sempre com um preço bem convidativo) desse diálogo agradável o leitor tem oportunidade de “trocar umas idéias” com o autor convidado, assim como reencontrar amigos, rever colegas escritores.
Do poeta Dideus tenho notícias desde criança, quando ouvia a Rádio Educadora de Crateús, onde ele já era um dos apresentadores de destaque. Com o passar dos anos, através de amigos comuns, fui sabendo das façanhas, livros e versos do poeta (isso também só fiquei sabendo depois) natural de Independência (a velha Porronca). Como não o conhecia pessoalmente fui lá prestigiá-lo, esperando encontrar um senhor de idade avançada, cabelos embranquecidos pela cal do tempo; e que surpresa: todo fagueiro no palco recitando cordéis, contando piadas, um sujeito de minha idade, gordinho feito eu e com o nosso inconfundível sotaque de matuto dos Inhamuns. Depois da apresentação, trocamos um abraço de velhos “conhecidos” e, ao ouvir minha surpresa com sua jovialidade, se saiu com esta: - É que eu comecei novo no rádio! Mal tinha completado 15 anos já estava no “batente”...
Semanas depois, a gulosa turma dos Poetas de Quinta estava comendo uma galinha pé-duro na longa mesa de sua casa em Aracati, visita que ele retribuiu (ao Fortim) logo no dia seguinte. Encontros regados a cerveja e poesia popular da melhor qualidade.
ONDJAKI
Esta semana esteve em Fortaleza um dos melhores escritores de língua portuguesa da atualidade: o jovem angolano Ondjaki, que eu já conhecia de livro (havia lido sua coletânea de contos Quantas madrugadas tem a noite) e, pasmem!, até já havia publicado, alguns anos atrás, um conto dele em nossa revista Caos Portátil, trazido por Jorge Pieiro de uma de suas estranhas viagens por Panaplos e arredores. Curioso, convidei amigos e fomos assistir ao bate-papo do colega africano com a escritora paulista (radicada em Fortaleza) Nina Rizzi e a competente professora da UFC, Fernanda Coutinho. A inexplicável pouca presença de público não foi entrave para a agradável noite. O talentoso escritor foi falando sobre tudo, de sua infância na pátria já liberta das garras coloniais, de seu fazer literário e de sua inspiradora avó (a mesmíssima de AvóDezanove e o segredo do soviético e outros livros seus).
Ao lado do auditório do BNB (agora funcionando no Centro de Referência dos Professores, ali onde já foi o velho Mercado Central), fomos tomando conhecimento de outros livros do escritor: Aprendisajens com o xão (poesia), A bicicleta que tinha bigodes e o recente Uma escuridão bonita (infanto-juvenis, mas não só, maravilhosamente ilustrados por Antônio Jorge Gonçalves). De noite ficou o convite para que assistíssemos no dia seguinte, no Sobrado José Lourenço, ao documentário sobre Luanda Oxalá cresçam pitangas.
E o bate-papo, o documentário e as conversas posteriores deixaram em nós um gostinho de quero mais, uma curiosidade de maior conhecimento não somente sobre o autor, mas sobre esse país tão parecido com o nosso, sobre esse povo tão alegre e sofredor como o nosso; também deixou em mim uma saudade dos anos 1980, quando eu dava meus primeiros passos literários e tomei conhecimento de Angola através de um de seus maiores escritores: José Luandino Vieira, de quem me tornei leitor fiel e admirador incondicional.
               MILTON DIAS
 
A melhor notícia que poderia ter a literatura cearense este ano (dos 30 anos de ausência do fundamental escritor de As cunhãs) foi a de que finalmente o romance perdido de Milton Dias vai ser publicado. Desde os anos 1990 que ouço falar no misterioso A senhora da sexta-feira, deixado inédito pelo famoso cronista. Várias vezes perguntei ao amigo Sânzio de Azevedo sobre o livro, se ele tinha notícias, se havia lido... Ele me respondia que apenas tinha ouvido vagas notícias. De Milton Dias tive o prazer de ainda ser leitor de suas crônicas no jornal O POVO, bem antes de sonhar em escrever; depois tive também o prazer de ler seus livros, desde o póstumo Relembranças aos mais raros, adquiridos em sebos (alguns até com seu autógrafo).
Finalmente, e após três décadas, vamos ter a oportunidade (e o prazer) de ler aquele que foi o “canto do cisne” de Milton Dias, seu livro inédito dado até pelos amigos mais próximos como perdido: sei apenas que ele conta a curiosa história de uma bem casada jovem, que se chama Mafalda, da alta-sociedade, e que ela misteriosamente morre na casa de um suposto amante... de mais não sei, e se soubesse não contaria. Pois quem quiser saber vá quinta-feira próxima (dia 7 de novembro), às 19h, ao Ideal Clube, onde o livro será lançado.
 

sábado, 2 de novembro de 2013

MARÍLIA ARNAUD, PEDRO SALGUEIRO E RINALDO DE FERNANDES COMENTAM O LIVRO "OS DIAS ROUBADOS", DE CARLOS VAZCONCELOS.




"O complexo narrador-autor desta obra instigante vai — trazendo sempre junto o leitor — construindo (ou seria desconstruindo?) suas prisões exteriores e, principalmente, interiores. Texto de fôlego do contista de Mundo dos Vivos, que, pouco a pouco, pedra a pedra, vai fincando seu nome neste solo tão árido da Literatura Cearense."
PEDRO SALGUEIRO

"O romance de Carlos Vazconcelos é agudo na temática e bem elaborado na forma, com uma técnica inventiva. No final é que é revelado, por meio de um “posfácio” produzido por um dos organizadores do volume, que a narrativa que lemos (fragmentada, e o recurso soa perfeito, por conta do arranjo que foi possível ser montado pelos organizadores do material recolhido) se trata na verdade da autobiografia do protagonista, que, na prisão, e fazendo de tudo para preservar seus papéis, seus manuscritos, tornara-se escritor. Tornara-se escritor para denunciar a injustiça que o fez padecer durante quinze anos – e que, liberto, não o recompôs como indivíduo, fraturou de vez sua identidade."
RINALDO DE FERNANDES

"Carlos Vazconcelos, grata pelo arrebatamento que você me proporcionou com o seu OS DIAS ROUBADOS, que li duas vezes (a primeira em algumas horas; a segunda, pausadamente, em pequenos bocados). O narrador e protagonista sem nome é um homem que, tendo passado quinze anos atrás das grades por um crime que não cometeu, desaprendeu seu lugar no mundo. Assombrado pelo passado, destila sua angústia existencial em escritos que o transformarão em celebridade. Realidade e fantasia, sonhos e lembranças misturam-se vertiginosamente no relato desse homem que, privado da voz, faz da palavra sua vingança. Um texto vigoroso e sofisticado, que revela um escritor dotado de sensibilidade e consciência literária. Um escritor em sua plenitude. Aceite meu encantamento."
MARILIA ARNAUD

quarta-feira, 30 de outubro de 2013


Dia 26 de outubro foi realizado no Teatro Rosa Moraes o lançamento do livro Rosa Moraes - um século educando por amor. Este livro registra crônicas de ex-alunos da educadora crateuense Rosa Moraes que completou cem anos de existência neste começo de outubro.
Os Poetas de Quinta Bernivaldo Carneiro, Pedro Salgueiro e Silas Falcão, este ex-aluno da homenageada, foram a Crateús participar do lançamento.
 
As fotos abaixo registram momentos de domingo a tarde no açude do governo, em Crateús. O jovem de camisa amarela listrada é meu filho Igo Rafael.

(E) Silas Falcão, Pedro Salgueiro e Benivaldo Carneiro


Igo Rafael
Os efeitos etílicos
Os caras
 
 
Postagem: Silas Falcão

terça-feira, 22 de outubro de 2013


Excelente final de semana -19/20 de outubro - dos Poetas de Quinta em Fortim (casa do Pedro Salgueiro) e Aracati (casa do poeta Dideus Sales). Os Poetas de Quinta agradecem aos anfitriões pela cordialidade sempre atenta.
Restaurante em Fortim, Poetas de Quinta e familiares esperando pela galinhada  
Bernivaldo Carneiro (Esq.) e Silas Falcão
Na residência do poeta Dideus Sales, em Aracati.
Esquerda o poeta Carlos Nóbrega
Em Aracati, com Luiz Gonzaga e Patativa do Assaré