13 de abril – Comemore o Aniversário de Fortaleza, presenteando-a!
Um Conto no Passado: cadeiras na calçada, de Raymundo Netto— Romance ganhador do I Edital de Incentivo às Artes da SECULT (2004) —
“Uma história de amor em Fortaleza... a Fortaleza, Um Conto no Passado: cadeiras na calçada é um resgate memorialista de todo um povo que viu (e vê) e que viveu (e ainda vive) o crescimento dessa cidade.
A história de Américo Lopes, um cearense comum que, buscando o amor, descobre e é envolvido pela ternura da cidade em que nasceu.
Ler o Cadeiras na Calçada é como encontrar um ente querido que a gente não vê há muito tempo.”
Sobre o Cadeiras na Calçada, por leitores (depois, amigos):
Vi muitas qualidades em seu livro, Um conto no passado. É extremamente bem estruturado, e a estruturação de um romance é o trabalho de inteligência, é a construção do livro em si, portanto, imprescindível, embora muitos autores jovens se “esqueçam” de realizá-la. Gostei da sua ideia, pois atrai-nos com uma trama de amor relacionada ao tempo e ao espaço, enquanto nos vai levando pelos meandros da história da cidade, que é a sua cidade natal, o que constitui também uma experiência de construção do passado do autor, ou seja, de seu passado, e de sua personalidade literária. Funciona de certa forma como guia sentimental de uma Fortaleza ainda em flor, repousante, repleta de praças, jardins, belas casas brancas banhadas de luz. O livro recupera de forma graciosa alguns dos costumes da população, como o banho-de-bica, o sentar-se na calçada em frente à casa, ao entardecer, ou a maledicência bem humorada, típica do cearense.
A linguagem é rica, embora pareça singela. Contém ecos de autores cearenses, e um bonito registro da fala local. Reutiliza técnicas de José de Alencar, por exemplo, e por vezes faz lembrar a contenção de Rachel de Queiroz. Tem a leveza da crônica, mesmo sendo uma novela, ou, como você mesmo intitula, um “conto”. E possui uma ingenuidade provinciana que encanta, além de combinar perfeitamente com a época descrita (...)
Ana Miranda (Escritora)
Raymundo Netto me enviou seu Um conto no passado:cadeiras na calçada que eu passei a ler por causa de um pedido seu, feito pelo telefone, para que eu assim o fizesse.
Qual não foi a minha surpresa ao ler textos deliciosos, com uma história encadeada e “bem bolada” em cima de nossa cidade e sempre acompanhada de rodapés alinhavando a ficção ao real histórico.
De parabéns está Raymundo Netto pelo seu excelente trabalho e parabéns estão os que têm a oportunidade de se deleitar com o seu livro que é pequeno por fora e grande por dentro.
Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez) (Pesquisador e divulgador da cultura cearense)
Meu caro Raymundo Netto, recebi o seu livro e o li com grande interesse, encontrando nele um escritor que promete ser, muito cedo, uma real expressão da Literatura Cearense. Acreditando em seu talento envio-lhe um cordial abraço.
Artur Eduardo Benevides (Poeta, Presidente de Honra da Academia Cearense de Letras)
Gostei muito do seu Um Conto no Passado. Como sou apaixonada pelo Ceará, por sua literatura e sua história, senti-me dentro do livro, vendo e vivendo a história do Américo. Você foi muito feliz na estratégia narrativa: criou um personagem fictício, o Américo (pelo menos é o que eu suponho, estou certa?), e através da vida dele, contou muito sobre a nossa terra, tocando em fatos históricos, costumes, acendendo a memória para a nossa música, nossa literatura, sem esquecer os registros lingüísticos peculiares à travessia temporal que faz. É um romance leve, gostoso de ler, com uma linguagem clara e precisa. O título já remete às lembranças de um tempo ido, saudoso; é lindo! Senti-me em outra época, revisitando nossa história e nossa cultura. Obrigada pelas emoções que me proporcionou.
Aíla Sampaio (Professora de Literatura Cearense na UNIFOR)
Li, agradavelmente surpreso, as páginas iniciais de Um Conto no Passado, de autoria de Raymundo Netto e me arrisco a recomendar tal livro pela alta qualidade literária.
Lustosa da Costa (jornalista e escritor, em sua coluna do Diário do Nordeste)
(...) Raymundo Netto, no entanto, reconstrói esse contexto devastado. Restaura a antiga paisagem, usando seus “chinelos de cordovão”, como fazia aquele esperto novo rico personagem machadiano. Depois acende um candeeiro para verificar as rótulas das janelas, as taramelas das portas, os punhos das redes, feitas com algodão do Seridó. Vai em seguida à Pensão de D. Amélia Campos, sem esquecer uma passada no Café Java para um dedo de prosa com Antônio Sales e Mané Coco.
Isso torna-se possível quando o jovem escritor, de posse de seu candeeiro de porcelana com manga de vidro, começa a clarear um passado que teima em se esconder na penumbra do tempo. Daí ele se dirige de fraque e com o cabelo besuntado de brilhantina para um baile na Itapuca Villa, na Guilherme Rocha, um pouco antes do aristocrático Jacarecanga, onde o morador se distinguia pelo tamanho do seu bangalô ou pelo número de compartimentos de sua mansão. É então que todo um clima da belle époque fortalezense é criado pelo autor ao som da música “Ontem ao luar”, tomando champagne, usando pincenê e transitando na rua de cabriolet (...)
Raymundo Netto consegue estabelecer um diálogo da ficção com a realidade. Para que o real se imponha sobre o ficcional ele acrescentou à sua narrativa, imagens fotográficas da Fortaleza histórica. Ícones da arquitetura fortalezense ilustram quase todas as páginas do livro e conferem ao leitor a possibilidade de, mesmo enveredando pelo enredo fictício, não desgrudar do nosso patrimônio cultural (...)
Finalmente chega-se ao final do livro como quem acaba de fazer um passeio pela Fortaleza dos tempos idos. Pensa-se tratar-se, o autor, de um velho fortalezense revivendo seu passado. Raymundo Netto, no entanto, ainda não chegou aos quarenta anos. É, todavia, amante desta cidade. E sofre com a sua descaracterização. Daí justifica porque escreveu o livro. “Escrevi porque me dói no coração o abandono e a ingratidão mesquinha por parte dos filhos dessa cidade que não aprenderam a amá-la... É a nossa Fortaleza como uma mãe esquecida.”
Batista de Lima ((Professor de Literatura, membro da Academia Cearense de Letras) para a sua coluna no Diário do Nordeste)
Raymundo,é uma história tão real, que pensei sua autobiografia, mas vejo que você é um menino-véio, sem idade para tanta coisa. Uma bela pesquisa!
É tudo muito bonito. Dona Olívia, que mulher. E o velhote, já quase cego, as cenas são pungentes.
As casas da Barão de Aratanha, bem estreitinhas, bem miudinhas. Conheço-as! Parabéns.
Soares Feitosa (Poeta, criador e mantenedor do Jornal da Poesia)
Se eu tivesse um filho de 9 - 10 anos eu indicaria para ele ler o Um conto no passado; Se eu tivesse um amigo distante que quisesse conhecer Fortaleza, eu indicaria Um conto no passado; Se uma pessoa me perguntasse, gostaria de ler um livro, por onde eu começo, eu diria: por Um conto no passado; Se minha avó pudesse ler ainda, eu levaria para ela Um conto no passado; Se quiserem saber como foi meu domingo, li Um conto no passado; Parece até bobagem fazer essa lista, mas fazia muito tempo que um livro não me transmitia uma sensação tão boa assim.
Carmélia Aragão (escritora, mestre em Literatura)
Honra-me Raymundo Netto com o convite para opinar em torno do seu primeiro livro Um Conto no Passado:cadeiras na calçada. O livro foi feito no transbordamento de lembranças, mergulhado na saudade, relembrando dias iluminados da nossa Fortaleza antiga.
A lembrança é centelha de luz que ilumina nossa alma e Netto foi iluminado pelas estrelas, chegando ao melhor equilíbrio da grandeza de seu espírito, como se encontrasse uma história em cada esquina, resgatando a memória de uma Fortaleza saltitante, como uma menina de tranças a espalhar poeira do tempo, encobrindo a luz vinda do farol que iluminava a praça.(...)
Raymundo Netto conhece o encantamento do lirismo e a leveza da linguagem no transbordamento do seu coração. Descrevendo histórias do passado, protagonizou o personagem Américo, padronizando os textos tão bem vividos que se eternizaram em sua vida. (...) E, no desfilar das lembranças, enternece nossa alma com tantas histórias lindas, com fotografias da época saudosa, da Fortaleza, seus costumes e vivências, enriquecendo ainda mais a cultura cearense. Resgatando o passado, você reviveu os festejados escritores e poetas no esplendor do encantamento nas noites de luar, das violas e seresteiros, que fizeram de Fortaleza verdadeira ilha de poesia.
Raymundo Netto despontou no patamar da cultura com uma bagagem literária de grande envergadura, trazendo ao leitor um livro de maior relevância, consolidando a sua posição de aplaudido escritor.
Maria Orildes Sales Freitas (jornalista e escritora, membro da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno)
Meu caro Raimundo Neto, gratíssimo pelo seu livro Um Conto no Passado, que acabo de ler com imenso prazer e proveito. Você sabe fundir com muita competência ficção e memória; é um esteta da palavra que sabe movimentar os signos da escritura literária. A técnica de fundir fatos, fotos e história com ficção dá ao seu livro um caráter de indiscutível pós-modernidade artística. Li o seu livro com coração de leitor e o olho de crítica. A literatura que você nos transmite é um grande achado. Parabéns pelo registro e o reconhecimento dos afetos familiares e também pelo registro da tradução e daquilo que ficou na sombra, mas é parte substancial do movimento da vida.
Dimas Macedo - (poeta e membro da Academia Cearense de Letras)
Amigo Netto, li seu livro no avião, mas deveria ter lido no avião que foi e não no que voltou para que eu pudesse dar um "rolé" com você pelo centro de Fortaleza! Acho que se daqui a 100 anos fizerem um filme sobre Fortaleza seu livro vai servir de referência. Gostei. Gosto dessas reminiscências, os rodapés... li tudo!
Nicolas Behr (poeta, representante da geração mimeógrafo, e ambientalista em Brasília)
Caro Raymundo Netto, recebi o seu livro Um Conto no Passado. Obrigado.
Interessantíssimo. Cadeiras na Calçada era o que fazíamos todas as noites na rua D. Manoel. Você me fez lembrar de coisas boas da minha infância... Todo dia leio um capítulo e viajo... Parabéns e um forte abraço.
João Scortecci (poeta, editor e produtor cultural em São Paulo)
Caro escritor Raymundo Netto, meu muito obrigado pelo envio de seu livro Um Conto no Passado. Comecei a lê-lo, logo assomou-me à boca o néctar da boa narrativa.
Parabéns, Fortaleza merece tão bela homenagem. Um grande abraço do seu admirador.
Clauder Arcanjo (escritor, em Mossoró-RN)
Meu prezado Raymundo Netto, admiro a sensibilidade com que abordas as diversas faces da cidade de Fortaleza, alguns de seus dados históricos, seus costumes, seus traços arquitetônicos. Isto, para mim, ficou bem patente quando li teu livro. Gostei muito do subtítulo Cadeiras na calçada. Confesso que este subtítulo foi a coisa que mais me puxou para dentro do livro, foi o que mais me convidou a me deter e examinar palavra por palavra, frase a frase. (...) Confesso que não conheço a fundo a história da tua cidade. E não saberia dizer até aonde vai o real e até aonde vai o ficcional nos teus personagens e nas tuas histórias. A única certeza que tenho é que teu livro me comoveu. Eu, que estive em Fortaleza recentemente e pude ver in loco algumas coisas lindas, alguns monumentos e peças arquitetônicas de indubitável beleza. Os poucos dias que passei em Fortaleza me fizeram compreender tua ternura, teu afeto pelas coisas da tua cidade. Teu livro é um atestado de amor.
Dora Limeira (Escritora e membro do Clube do Conto, João Pessoa-Pb)
Confesso que essa obra despertou em mim não somente o imenso desejo de conhecer cada lugar muito bem apresentado, mas também me fez parar de fazer coisas importantes para saber se, enfim, o Américo reencontraria a Olívia ou não. Costumo não gostar muito de obras que terminam como gostaríamos normalmente, e nessa aconteceu isso, ou seja, não teve o clássico final em que terminam juntos e felizes para sempre. Digo que teve um quê shakespeareano.Vislumbrei todo o sofrimento de Américo e consegui sentir uma repulsa nitzscheana por Daniel, mas ainda bem que tiveram o que mereceram, ele e o pai. Creio mesmo que o amor verdadeiro para se cristalizar e se eternizar, de fato, não pode ser realizável a luz do dia e aos olhos do mundo. Essa foi a minha impressão dessa obra magnífica.
Kelykarine Costa (artista plástica e historiadora, Goiás)
Um Conto no Passado: cadeiras na calçada – Onde adquirir!
(A PARTIR DE QUARTA-FEIRA)
Preço de Capa: R$ 20,00
Livraria Edições UFC (Benfica, ao lado da Reitoria)
Livraria Lua Nova (Benfica)
Livraria Arte e Ciência (Benfica)
Livraria Smile Shopping Benfica
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Livraria Smile (Cel Linhares, 1131)
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