D. Romalina
A vida é cheia de pacotes
Mario Quintana
Os pensamentos não lhe dão sossego.
Tiram-lhe o sono.
Sugam-lhe a vida.
Sempre no passado, recorda-se de si: Festas. Joias. Carros luxuosos. Legião de amigas a exaltando.
Contudo, o tempo – carrasco, firme – pôs-lhe no canto social cheio de pobreza.
Hoje ela tem apenas a companhia dos seus demônios invisíveis.
Silas Falcão
Silas Falcão
2 comentários:
Curto, denso e forte. Muito bom.
Abs.,
Manuel Bulcão
Silas, eu bem que desconfiava que havia um poeta dentro de você. rsrs
Bom poema!
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