Lançamento do livro Boto cinza cor de chuva
Os adultos que lá estavam guardarão o momento em que fomos convidados a dançar ciranda e obedecemos meio sem graça, ao contrário dos meninos tão à vontade, espalhados pelo espaço, olhinhos arregalados, curiosidade aguçada como a da menina que perguntou: "Por que o boto era cor de chuva?"
No lançamento percebemos a história por trás da história de Boto cinza cor de chuva. Quem imaginaria que o irmão da simpática ilustradora serviu de modelo para algumas imagens? Quem deduziria que a história nasceu de uma conversa entre o autor e um amigo em uma tarde qualquer? Poucos sabem que para a construção de um livro é necessário pesquisar e foi assim que aprendemos: os saltitantes e lindos golfinhos da Praia de Iracema são na verdade botos (rsrs).
Sábias palavras de Raymundo: "Não que a literatura tenha a
obrigação da mensagem, mas já que estamos cercados de mensagens (e nem sempre
boas), por que não deixar uma mensagem bacana, sobre amizade?" Acrescento:
por que não deixar na lembrança das crianças e relembrar aos adultos o valor do
respeito aos diferentes porque somos todos iguais?
É isso aí, Raymundo Netto. Gostei demais daquele hiato no corre-corre de sempre. Ouvir história, cantar, dançar, reencontrar figuras como a Eudismar Mendes, apaixonada por literatura, nos faz repensar sobre o que vale a pena na vida.
Gostei demais!
Rejane
Nascimento
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