A casa
O sol golpeia sua face encolhida de solidão.
Expulsando o sono faminto, ela se levanta recolhendo o lençol sobre o colchão.
Copiando os ontens, vagueia pelas ruas observando lobos metropolitanos e metragens das angústias urbanas.
De repente para, apreciando obras de artes na vitrine. Num canto da harmonia, uma tela traga sua atenção: rio, montanhas, primavera e uma casa de porta e janela.
Ela recua passos e passos e passos que o mundo maltratou e avança, mergulhando na casa.
Silas Falcão
Nenhum comentário:
Postar um comentário