quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Gustavo Barroso:
da Memória Individual à Memória Coletiva

Pesquisador: Prof. Ms. Aglailson Lopes

Enviada por Bernivaldo Carneiro

            O trabalho com a linguagem escrita é uma das grandes virtudes do ser humano. Através dela podem-se conhecer segmentos diversos, sejam de ordem social, política, econômica, filosófica, religiosa, artística, histórica, ou seja, em tudo onde o ser humano esteja inserido. Através do idioma se conhece a identidade de um povo. A língua é a apresentação desse povo. E a língua de forma escrita é, pois, registro histórico e literário de toda uma sociedade, tornando-se, assim, para além da estética, um elemento de coesão social, conforme nos esclarece Cristina Costa: “Fator de coesão social, a língua permite não só a identidade entre pessoas como a facilidade de comunicação. Além disso, não mais se duvida que ao idioma corresponda uma determinada estrutura mental e cognitiva. Assim, aqueles que compartilham uma língua compartilham também uma mesma forma de perceber, organizar e dar sentido à realidade vivida.” (Costa, 1998, p. 62). E quando se motiva o idioma, tornando-o uma ferramenta indispensável à produção literária, podemos concluir que o texto produzido, a partir de estímulos semânticos, ganha uma dimensão cultural que extrapola toda e qualquer tentativa de engajamento estético, histórico ou literário.

            Adentrando a um quesito historiográfico, Jacques Rancière pontua que o registro por escrito da história deve seguir a uma ordem que contemple não apenas a história erudita, ou cartesiana, objetiva, sem relações paradigmáticas com outras áreas do conhecimento, mas também outros segmentos que, direta ou indiretamente, estejam associados a várias linhas de vertente histórica, como bem se observa nesta breve e objetiva sentença: “O que determina a vida dos seres falantes, tanto quanto e mais que o peso do trabalho e de sua remuneração é o peso dos nomes ou de sua ausência, o peso das palavras ditas e escritas, lidas e ouvidas, um peso tão material quanto qualquer outro.” (Racière, 1994, p. 102). Daí a nossa intenção de atrelar vertentes variadas, mas com propósitos afins, como bem se dispõem história e literatura, na obra memorialística e ficcional de Gustavo Barroso, mas não tanto ficcional, conforme se observa na nota de advertência em Mississipi, último romance do escritor cearense: “Os personagens deste romance saíram da vida real, de modo que a semelhança de qualquer um deles com personagens de ficção não passa de mera coincidência acidental. As pessoas que se julgarem por este ou aquele motivo retratadas nas páginas deste livro não se devem sentir ofendidas, porque, se isto se deu, é que enterraram uma carapuça até as orelhas. A culpa, portanto, não será do autor, mas delas mesmas.” (Barroso, 1996, p.5).

              O nosso trabalho sobre Barroso elege a linguagem escrita e literária como a sua mais importante fonte, uma vez que as conquistas humanas, nas mais diversas áreas, foram e são registradas por escrito(s). Um exemplo disso foi a adoção da escrita como linguagem essencial feita pela Europa Moderna, o que mais uma vez recorremos à socióloga anteriormente citada. “Por sua vez, a Europa Moderna elegeu a escrita como linguagem por excelência. Era a escrita que instaurava realidades, definia relações e documentava os acontecimentos. Daí o caráter científico e histórico da interpretação de documentos, esses textos capazes de fazer valer direitos, de instruir conjunturas e legitimá-las. Assim, a tradução dos textos escritos se tornou elemento fundamental para as relações interculturais e internacionais.” (Costa, 1998, p. 63). Essa linguagem ganha dimensão historiográfica quando o seu artífice se preocupa em torná-la um veículo de conscientização e formação humanísticas. Isso pode ser exemplificado com os textos de caráter histórico-literários muito trabalhados em nossa literatura a partir da segunda metade do século XIX, primeiras décadas do século XX e estendendo-se até os nossos dias. Esses textos nos servem de fontes, logo que se incide sobre eles a denominação de literatura de hibridismo memorial, expressão cunhada por nós, quando passamos a conhecer os escritos de Gustavo Barroso.

Os textos memorialísticos e ficcionais do autor cearense atestam as variadas vertentes que podem ser destacadas em um autor de nome e de gênio que, por uma injustiça histórica, foi cassado de forma stalinista por alguns estudiosos de nossa crítica literária. Aqui podemos estabelecer uma crítica da crítica, algo tão comum em nossos tempos. Em que se fundamentaram os doutos que jogaram o nome de Barroso ao quase ostracismo? Não o foi por conta dos serviços prestados pelo autor à memória, cultura e história brasileiras. Mas ainda se trata de um problema a ser resolvido, resgatar a importância da escrita de Gustavo Barroso na história da literatura de nosso país, quiçá universal, dada a grande formação intelectual, cultural, histórica e literária inerente a este autor. Ele trafega por diversas sentenças textuais, é um nome que produziu textos em diferentes modalidades de teor literário ou crítico, como bem se mostra explícita e enfaticamente na seguinte declaração de Eduardo Campos, ao apresentar o romance Mississipi: “Romancista, historiador, contista, cronista, poeta, folclorista, ensaísta, memorialista, Gustavo Barroso foi um dos mais fecundos escritores brasileiros. Com o seu polimórfico poder de criação, praticou por assim dizer todos os gêneros.” (Barroso, 1996).  Com estas palavras de Eduardo Campos, não é exagero se afirmarmos a proximidade do autor cearense, no que diz respeito ao que produziu, com Machado de Assis, uma vez que ambos produziram textos em vários gêneros literários e não-literários. E essa proximidade se acentua com a presença da ironia de verve cômica e sarcástica, na qual Gustavo Barroso nos permite conhecer o seu pendor de estimular palavras, como mencionado anteriormente na passagem do romance Mississipi (Barroso, 1996, p.5).

            Ao tomar mão de uma linguagem que beira a genialidade, Barroso alia tendências estéticas e artísticas, explicitando um apuro sensorial - que bem poucos têm no idioma camoniano - justificado por esta passagem das memórias: “A tentação da vadiagem era muito grande e se multiplicava deliciosamente em outras tentações, como a luz se reflete em cambiantes nas facetas polidas dum cristal. Dificílimo evitá-las na encantadora Fortaleza do meu tempo de menino. Banhos no reservatório do Pajeú e no açudeco do Padre Pedro, onde a água ficava gelada sob as alfombras boiantes dos aguapés. Banhos de mar com mergulhos sob as vagas verdes e descabeladas no Pocinho da Praia. Pescarias de pitus nos riachos. Excursões alegres aos cajueirais da Aldeota. Passeios de bonde a Porangaba. Durante todo o ano uma sucessão de tentações.” (Barroso, 2000, vol. I, p. 24). Nesta sentença se observam tanto expedientes irônicos quanto apelos sensoriais, explicitando, a partir de descrições, um jogo simbólico bem definido, uma quase pintura com palavras é algo que podemos afirmar deste trecho.

            A produção de Gustavo Barroso, seja literária ou não, trafega pelos mais diversos gêneros textuais que possibilitaram a dilatação de sua obra. Seus escritos reúnem diversas formas literárias onde se destacam as suas memórias da infância à maturidade. A sua infância, apresentada de forma saudosista e cheia de expedientes poéticos, remonta ao passado dos primeiros anos de escola de Barroso. A sua precisão literária fornece ao leitor desses textos uma visão para além das questões individuais. O leitor por vezes é deparado não mais com as questões de cunho pessoal, mas com algo que se associa à memória coletiva do local de origem do menino, muito bem esboçada, a partir de outros textos memorialísticos do autor.

A sua cosmovisão trafega pelo mar e o sertão com a mesma maestria, observando-se os costumes e as raízes de seu povo. Aqui temos o ponto alto de sua produção onde se centraliza o gênio deste cronista de matéria variada. Barroso pinta o interior e o exterior tal um impressionista angustiado para mostrar ao mundo o seu valor e o de sua gente, isso pode ser justificado com a passagem de seu livro primeiro de memórias anteriormente transcrita. Podemos também recorrer à pesquisa e tese de doutoramento de José Leite Oliveira Júnior, ao destacar Uspênski, para assegurar este aspecto na produção do autor de Mississipi: “Observando-se em paralelo a literatura e a pintura, pode-se estabelecer uma relação analógica, por exemplo, entre a marcação da continuidade e da descontinuidade sugerida pelo tema (início e fim do texto) como moldura, a disposição e o paralelismo como o ritmo, a narratividade e a progressão como perspectiva, a descrição e a referenciação como iconicidade etc., pelo que existe de isomorfismo entre formas culturais distintas.” (Oliveira Júnior, 2010, pp. 64-5). Não queremos dizer que o pesquisador tenha em mente os escritos de Gustavo Barroso, mas cabe perfeitamente à obra deste autor. Neste segmento por escrito de José Leite, se verifica, dentre outros aspectos, a aliança entre o texto e a pintura, num pictórico que se expande e ganha contornos de ambiguidade estética, ou seja, a obra trafega tanto pela literatura quanto pela pintura, e isso está patente na produção memorialística e ficcionista de Gustavo Barroso, pois o autor também era um excelente desenhista e pintor de caricaturas, mas, em a sua obra memorialística, Barroso só usa de caricatura para os seres considerados de importância à espécie humana. Ele apurava o olhar crítico e irônico no trato com pessoas cujo espírito, por ele, não merecia credibilidade alguma. Logo a sua observação para traçar o perfil do indivíduo trafegava em duas mãos diametralmente opostas, numa fina ironia que ganha contornos estéticos.

            No tocante a sua adolescência, podemos destacar o viés revolucionário que sai do Liceu para ganhar o mundo. A escola de sua vida é o Colégio do Ceará, onde se inscreveu no 1º ano “do que então se chamava Curso Integral, depois de Madureza, e que durava seis anos” (Barroso, 2000, vol. I, p. 19). Essa escola lhe serviu como uma medição do mundo, isto é, nesse período o jovem começa a esboçar o que lhe mais era pertinente, desenvolve, por assim dizer, o seu senso crítico, e com ele colhe bons frutos, mas também as desavenças que conquistou ao denunciar os vícios políticos de seu estado natal. Desaforado, alguns diziam, no entanto Gustavo Barroso era o que pensava, a sua esperteza não vinha de casa, dos velhos ensinamentos de suas tias paternas, mas do mundo que o circundava, e ele fazia questão de ser um protagonista, não um coadjuvante qualquer. A sua astúcia era de um indivíduo que nascera para conquistas de altíssimo grau, o que se comprovou nas suas letras, sejam elas literárias ou não. Nelas Gustavo Barroso se deixa envolver pelo sentimento do mundo, ora o sertão, ora o mar, ora a vida como um todo. Ele mescla, amalgama, hibridifica, retoma valores que pareciam não mais existir. Inova, transforma, reforma o trabalho literário como que desenhasse ou pintasse uma cena, um personagem, ou ele mesmo. Apresenta, pinta e foca um lugar, o seu lugar, o seu espaço, de onde avisava aos desavisados que viver é bom, e todos os valores devem ser respeitados, mesmo que isso não fosse conveniente aos mais céticos. Nessa questão é oportuna a sentença de que Gustavo Barroso parte de uma memória individual e a transforma numa memória coletiva, algo que nos remete a esta sentença do poeta cearense Francisco Carvalho: “As memórias de um homem público, principalmente quando ele exerceu papel decisivo na transformação da sociedade ou do contexto sócio-cultural em que desenvolveu as suas atividades, adquirem uma importância e um significado que transcendem de muito a esfera da pura subjetividade”. (Carvalho, 1995, p.12). Portanto, considerando-se esse homem, elencado pelo poeta, bem próximo a Gustavo Barroso, no que diz respeito ao seu valor social, podemos inferir que as memórias de Barroso saem de um espaço interno, subjetivo e pessoal, para adentrarem ao âmbito da memória coletiva, e isso pode ser observado nos três volumes de suas memórias.

            A vida literária deste autor é por demais rica, estética, histórica e politicamente, mas não se deve tomar o aspecto político como o único valor atrelado ao escritor cearense. Sabemos que ele existe, e Barroso sofreu por conta disso. E toda essa perseguição ao escritor tem um nome, prejulgamento, julga-se antes de se ter um juízo racional. Mas também podemos chamar de preconceito, isto é, por seus apupos nacionalistas, Barroso foi condenado ao ostracismo literário pela grande crítica nacional. A política e os seus engajamentos passam longe da maestria com que conduziu a sua pena, por isto não se pode julgar Gustavo Barroso a partir do viés político, mas do seu valor literário e histórico, que trafega pelas suas memórias até atingir a memória coletiva de seu território. Se julgarmos outros autores com a mesma medida que alguns críticos julgam Barroso, podemos afirmar que nomes como Fernando Pessoa, que tinha simpatias pelo salazarismo, segundo O. C. Louzada Filho, jamais seria reconhecido como o poeta que é: “Um homem de direita, em cuja obra poética possam estar presentes componentes irracionais cultuados pelo fascismo salazarista, (...). De início, é preciso deixar claro: Pessoa nunca chegou aos limites atingidos por alguns colegas seus. O romancista norueguês Knut Hamsun, por exemplo, era nazista e chegou a colaborar com os invasores de seu país. O poeta Ezra Pound chegava a pregar o antissemitismo em seus poemas e definia Mussolini em transmissões radiofônicas durante a Segura Guerra.” (Filho, 1978). Portanto o viés ideológico não deve medir a genialidade literária de qualquer autor ou autora, e Barroso - tal Pessoa - nunca chegou aos limites do integralismo, do qual se afastou ao final da década de trinta do século passado, muito menos do fascismo. Desta feita não encontramos problemas de ordem política e ideológica nas letras de Gustavo Barroso. No entanto é notório que este autor não é contemplado, da mesma forma que outros, nos escritos críticos devido a essa falha, em nosso entendimento, da crítica nacional. Qual, portanto, seria o problema? Supomos que seja esse engajamento nacionalista que tomou conta do autor nos anos trinta do século passado. Mas isso não é um aspecto relevante na abordagem de seus textos, uma vez que, como afirmamos ateriormente, Gustavo Barroso se afasta de vertentes nacionalistas e se engaja nas questões de ordem cultural do seu país, tornando-se uma referência histórica em diversas áreas do conhecimento.

            Nas letras de Gustavo Barroso um ponto de maior atenção é o que diz respeito à aliança entre o que se denomina por memória individual e mamória coletiva, aqui se tem uma fusão destes elementos, algo que culminará em um tema que denominamos de hibridismo memorial. É a presença da memória coletiva tendo a memória individual como agente, ou seja, à medida que expõe as suas vivências, Barroso também se preocupa em repassar ao leitor os costumes, as festividades, a linguagem, a cultura, enfim, tudo que permeava a sua cosmovisão de menino, de adolescente e de adulto no tocante a sua gente. Dito isto, podemos fazer a seguinte pergunta numa tentativa de contraponto: como pode a memória coletiva ser subordinada à memória individual? Não se trata de subordinação, mas de imbricação, ao revelar a sua memória individual, Barroso nos participa a memória coletiva de sua gente. Contudo as principais questões são as seguintes: será que Gustavo Barroso construiu esses valores visando exatamente atingir esse objetivo? E isso se estabelece consciente ou inconscientemente? São questões que levantamos e certamente chegaremos a respostas satisfatórias, caso façamos a leitura de Barroso sem o ranço da politicagem que, infelizmente, também contamina a academia.

E ausência de Gustavo Barroso na crítica histórica, estética e literária de nosso país? Por que destratar um autor de gênio como o é Gustavo Barroso? Seria, conforme mencionamos anteriormente, por conta de seu engajamento político no século passado? Se sim, por que considerar somente a política em detrimento da literatura, da estética, da cultura e da história? Lembramos que Gustavo Barroso é um autor que escreveu textos em diversas modalidades textuais, então, que motivo patente teve a maior parte da crítica nacional para atribuir ao cearense meras notas de rodapé? São questionamentos que merecem, desde já, respostas convincentes. E esse tema muito nos intrigou, quando de nosso conhecimento acerca de Gustavo Barroso, no que se refere aos seus textos memorialísticos e também ao romance Mississipi. São problemas solucionáveis e esperamos contribuir para o debate e, quem sabe, o resgate de um valor estético, histórico e cultural que brota de suas linhas, conforme esta passagem do texto Pedro Malasartes, personagem de domínio público que Gustavo Barroso toma de empréstimo para enriquecer a sua produção, onde também se verifica uma (con)fusão de culturas. “Se a Maria da Paz não sabia cozinhar, em troca ninguém conhecia tão bem quanto ela a vida e as aventuras de Pedro Malasartes, personagem de ficção que lembra o Ulenspiegel africano, o Aleo do Camboja, o Funtidiuduá africano, o próprio Burlador Tenório, mais tarde transformado no D. Juan, porém com todas as características ganhas no sertão por mimetismo folclórico. Ela tornava o burlão astuto, o velhaco endiabrado extraordinariamente simpático.” (Barroso, 2000, vol. III, p. 27).


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